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dc.contributor.advisorSennes, Luiz Ubirajara
dc.contributor.authorLorenzetti, Fabio Tadeu Moura
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2020-06-16T22:03:02Z
dc.date.available2020-06-16T22:03:02Z
dc.date.issued2011
dc.identifier.urihttps://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/106
dc.identifier.urihttps://doi.org/10.11606/T.5.2011.tde-20072011-151743
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O ronco acomete grande parte da população e o seu tratamento é um desafio, pois existem muitas opções terapêuticas e esta escolha deve ser individualizada. Entre vários procedimentos palatais para tratamento do ronco e da apneia do sono, a injeção roncoplástica (IR) surgiu como uma alternativa econômica para alguns casos selecionados. OBJETIVOS: Avaliar os resultados da IR no tratamento do ronco, comparando o oleato de etanolamina 5% e o etanol 50%. Além disso, descrever uma metodologia de aplicação própria e analisar seus resultados clínicos, complicações, medidas palatais por ressonância magnética (RM) e parâmetros polissonográficos. MÉTODOS: estudo clínico, duplo cego e randomizado, realizado de 2007 a 2010. Foram incluídos adultos roncadores com índice de apneia-hipopneia (IAH) <15. Critérios de exclusão: cirurgia palatal pregressa, IMC>35, obstrução nasal ou faríngea > 50% da via aérea, deformidade crânio-facial, gestação, ausência de acompanhante de quarto, alergia ou comorbidade grave. Sessões ambulatoriais de IR foram realizadas no palato mole (três pontos), máximo de três sessões, com quatro semanas de intervalo mínimo. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um recebeu oleato de etanolamina 5% (A) e o outro, etanol 50%(B). A intensidade do ronco foi aferida por escala visual-analógica de 10cm (EVA). Foram analisados outros parâmetros clínicos, como sonolência e dor, além de RM e polissonografias. RESULTADOS: Dos 22 pacientes incluídos neste estudo (A=9 / B=13), 19 (86,4%) apresentaram diminuição importante ou desaparecimento do ronco. A intensidade de ronco (EVA) decresceu nos dois grupos: de 8,0 para 3,0 no Grupo A (p=0,007) e de 8,0 para 3,0 no Grupo B (p=0,001). A escala de sonolência de Epworth diminui de 8,0 para 6,0 no Grupo A (p=0,05) e de 11,0 para 5,0 no Grupo B (p=0,005). A dor durante o procedimento, aferida em EVA, foi de 4,0 nos dois Grupos. Nos dias subseqüentes, a dor foi de 3,5 no Grupo A e 2,0 no Grupo B, sem diferença entre os grupos. Na amostra geral, o tempo médio para retorno a alimentação foi de 2,0 dias e a melhora do ronco ocorreu em 14,0 dias. Não foram observadas complicações graves. Vinte e um pacientes apresentaram afta palatal, mas nenhum desenvolveu fístula. Das medidas realizadas por RM, a espessura palatal reduziu de 0,9 para 0,8 cm (p=0,34), o comprimento palatal diminuiu de 3,7 para 3,4 cm (p=0,02) e a área palatal foi de 2,8 para 2,5 cm2 (p=0,29). Nas polissonografias, o IAH variou de 6,9 para 5,0 no Grupo A (p=0,89) e de 5,2 para 6,3 no Grupo B (p=0,22), enquanto a saturação mínima de O2 e os microdespertares não apresentaram alterações estatisticamente significantes. CONCLUSÕES: A IR mostrou resultados favoráveis no tratamento do ronco, porém não houve diferença entre os grupos que receberam oleato de etanolamina 5% e etanol 50%. Nossa metodologia de aplicação reproduziu as taxas de sucesso de outros estudos, sem apresentar casos de fístula palatal ou complicações graves. As aferições por RM evidenciaram redução do comprimento palatal após as injeções. Não foram observadas alterações das variáveis polissonográficas após o procedimento
dc.source.urihttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-20072011-151743/publico/FabioTadeuMouraLorenzetti.pdf
dc.subjectEthanolen
dc.subjectEthanolamineen
dc.subjectInjectionsen
dc.subjectObstructive sleep apneaen
dc.subjectSclerotherapyen
dc.subjectSnoring/therapyen
dc.subjectApneia do sono tipo obstrutivapt_BR
dc.subjectEscleroterapiapt_BR
dc.subjectEtanolpt_BR
dc.subjectEtanolaminapt_BR
dc.subjectInjeçõespt_BR
dc.subjectRonco/terapiapt_BR
dc.subject.classificationBucofaringolaringologia
dc.titleInjeção roncoplástica: comparação entre etanol 50% e oleato de etanolamina 5% no tratamento do ronco
dc.typeTese de Doutorado
dc.contributor.institutionUniversidade de São Paulo
dc.identifier.doi10.11606/T.5.2011.tde-20072011-151743
dc.contributor.schoolFaculdade de Medicina
dc.contributor.departmentOtorrinolaringologia


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