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dc.contributor.advisorBrito Neto, Rubens Vuono de
dc.contributor.authorGuedes, Mariana Cardoso
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2020-06-16T22:03:03Z
dc.date.available2020-06-16T22:03:03Z
dc.date.issued2007
dc.identifier.urihttps://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/133
dc.identifier.urihttps://doi.org/10.11606/D.5.2007.tde-29012008-143805
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O Potencial de Ação Composto Evocado Eletricamente(PACEE) é a medida da atividade sincrônica das fibras neurais eliciadas pelo implante coclear. O potencial é registrado diretamente da cóclea, utilizando os eletrodos como geradores do estímulo e gravadores da resposta, procedimento denominado Telemetria de Resposta Neural (TRN). A análise das características da resposta neural pode ser útil no conhecimento sobre a funcionalidade do nervo auditivo e das estruturas neurais sobreviventes. A presença do PACEE pode estar, portanto, relacionada ao resíduo auditivo e influenciar no desempenho para processar os estímulos de fala. OBJETIVO: Identificar os possíveis fatores associados à ausência do PACEE na condição intra-operatória e avaliar a repercussão da ausência de resposta neural no desempenho em testes de reconhecimento de fala após 06 meses de uso contínuo do implante coclear. MÉTODOS: Clínico longitudinal retrospectivo. Participaram do estudo todos os indivíduos operados entre 2003 e 2006 com o implante N24 e cujos exames evidenciaram inserção completa e ausência de alterações nas impedâncias (n = 97). A ausência da resposta neural foi estabelecida quando não se encontrava registro de onda com reprodutibilidade em nenhuma das séries de otimização em todos os eletrodos pesquisados. Os processadores de fala foram ativados com parâmetros sugeridos pelo fabricante e os níveis de corrente determinados pelo método psicoacústico. Os testes de percepção de fala foram realizados após seis meses de uso contínuo e sem leitura orofacial ou apoio de gestos. Os indivíduos foram divididos em grupos de acordo com a presença do PACEE: Grupo "TRN presente" e Grupo "TRN ausente". A média dos resultados nos testes de reconhecimento de fala foi comparada entre os dois grupos utilizandose o teste não paramétrico U de Mann-Whitney, Teste exato de Fisher e teste do Quiquadrado. RESULTADOS: No Grupo TNR ausente a prevalência de surdez por meningite foi de 48% e no Grupo TNR presente de 13.9% (p < 0,001). O risco relativo para um indivíduo com surdez pós-meningite não apresentar respostas neurais para o estímulo elétrico no intra-operatório é 3.1 vezes maior do que o de um indivíduo com surdez por outras causas. A amostra foi estratificada por etiologia. Os resultados mostraram forte associação entre a ausência do PACEE e piores resultados em testes de reconhecimento de fala. OS resultadoS dos indivíduos em que o potencial foi ausente foram significantemente menor que a média dos indivíduos com PACEE presente (p = 0,002), independente da etiologia da surdez. CONCLUSÃO: A ausência do PACEE em usuários do implante coclear sugere pobre capacidade de despolarização e de condução neural diante da estimulação elétrica. A etiologia de surdez por meningite esteve associada à ausência do potencial e à piores resultados nos testes de reconhecimento de fala. Independentemente deste fator, a presença do potencial no momento intra-operatório esteve associada ao melhor desempenho para processar estímulos de fala, sugerindo um bom prognóstico com o dispositivo.
dc.source.urihttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-29012008-143805/publico/MarianaCardosoGuedes.pdf
dc.subjectCochlear implantationen
dc.subjectEvoked potentials auditoryen
dc.subjectSpeech perceptionen
dc.subjectTelemetryen
dc.subjectImplante coclearpt_BR
dc.subjectPercepção de falapt_BR
dc.subjectPotenciais evocados auditivospt_BR
dc.subjectTelemetriapt_BR
dc.subject.classificationOtologia
dc.titleTelemetria de resposta neural: repercussões dos fatores etiológicos e no reconhecimento de fala após o implante coclear
dc.typeDissertação de Mestrado
dc.contributor.institutionUniversidade de São Paulo
dc.identifier.doi10.11606/D.5.2007.tde-29012008-143805
dc.contributor.schoolFaculdade de Medicina
dc.contributor.departmentOtorrinolaringologia


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